quinta-feira, 11 de abril de 2013

Edição do dia 11/04/2013 11/04/2013 21h38 - Atualizado em 11/04/2013 21h47 Coreia do Norte volta a ameaçar os Estados Unidos e a Coreia do Sul Em Londres, os ministros das relações exteriores do G8 condenaram as ameaças norte-coreanas.



Em Londres, os ministros das relações exteriores do G8 condenaram as ameaças norte-coreanas.

A Coreia do Norte voltou a ameaçar os Estados Unidos e a Coreia do Sul nesta quinta-feira.
"Os poderosos meios de ataque das forças armadas revolucionárias da Coreia do Norte já estão posicionados. Basta apertar o botão para transformar a fortaleza dos inimigos num mar de fogo". A mais recente ameaça da Coreia do Norte, como sempre, foi divulgada pela televisão estatal.
Mas, na fronteira entre norte e sul, nenhum sinal de guerra iminente. Ao longe, camponeses norte-coreanos podiam ser vistos em sua rotina de trabalho. E nessa calmaria, teve gente que aproveitou para jogar futebol.
No centro da capital, Pyongyang, estudantes norte-coreanos dançavam em uma das muitas comemorações oficiais pelo aniversário do fundador do país, Kim Il-sung, avô do atual ditador, Kim Jon-un.
Distante das celebrações, o ministro das Relações Exteriores da China voltou a pedir calma. “A comunidade internacional espera que a Coreia do Norte mantenha a paz e a estabilidade mundiais”, disse Hong Lei.
Na manhã de sexta (12), em Seul, as pessoas saíram normalmente para o trabalho. A impressão não é de uma cidade que esteja na iminência de sofrer um ataque. Não se vê segurança ostensiva nas ruas. O motivo, em grande parte, é que há 60 anos, desde o fim da Guerra da Coreia, os sul-coreanos convivem com essas ameaças. O governo, porém, prometeu reforçar o policiamento em locais como a estação de metrô de Gangnam, o bairro mais famoso de Seul. O motivo é o temor de um ataque terrorista de agentes norte-coreanos infiltrados.
Em Washington, o diretor nacional de inteligência dos Estados Unidos disse no Congresso Americano que o ditador norte-coreano quer apenas consolidar e afirmar seu poder, interna e externamente.
“Ele quer deixar evidente que está firme no controle do país”, disse James Clapper.
Mas, na quinta-feira, a imprensa americana divulgou a informação de que o Pentágono concluiu, com razoável certeza, que a Coreia do Norte já conseguiu desenvolver uma arma nuclear pequena o suficiente para ser instalada em um míssil.
Em Londres, os ministros das relações exteriores do G8 condenaram as ameaças norte-coreanas. O representante do Reino Unido, William Hague, disse que este comportamento vai servir apenas para isolar ainda mais a Coreia do Norte. E que as sanções ao país serão intensificadas se um novo teste nuclear for realizado.

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